Amanda
Canto Nativo de Bagé
Foi nos tempos de campanha
E eu andava abichornado
Sempre bem crespo na canha
Um tanto apaixonado
Entrei num baile cuiudo
Destes de se acolherar
Caminhando bem miúdo
Esbarrando no que encontrar
Aparece em minha frente
Uma gaúcha parrudona
Parecendo boa gente
Com os olhares de dona
Peguei na curva do braço
Nela dei uma sinchada
Levei um baita sufoco
Que casei com esta danada
Hoje ela cuida de tudo
Inclusive este peão
E eu sempre fico mudo
Quando ela vem com sermão
Hoje eu ando por baixo
Que nem sei onde ela anda
Desatando o barbicacho
Procurando pela Amanda
Amanda, eu lavo roupa
Amanda, eu lavo os pratos
Me sinto igual uma moça
Lavo até o cocho do gato
Ela manda eu lavar a casa
Manda eu lavar roupa suja
Eu corro e bato asa
Pra não pealar minha coruja
Penso em me separar dela
Mas ela me diz que não
Pior que lavar as panelas
É pagar uma pensão
Pra não me complicar mais
Continuo piando miúdo
E ele tira minha paz
Amanda mandando em tudo
Amanda, eu lavo roupa
Amanda, eu lavo os pratos
Me sinto igual uma moça
Lavo até o cocho do gato
Ela manda eu lavar a casa
Manda eu lavar roupa suja
Eu corro e bato asa
Pra não pealar minha coruja
Penso em me separar dela
Mas ela me diz que não
Pior que lavar as panelas
É pagar uma pensão
Pra não me complicar mais
Continuo piando miúdo
E ele tira minha paz
Amanda mandando em tudo
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