Morte do Leiteiro
Carlos Drummond de Andrade
Tragédia Urbana e Injustiça Social em 'Morte do Leiteiro'
A poesia 'Morte do Leiteiro', escrita por Carlos Drummond de Andrade, é uma obra que reflete profundamente sobre as injustiças sociais e os equívocos trágicos que ocorrem nas cidades. Através da narrativa de um leiteiro que realiza suas entregas matinais, Drummond explora temas como a pobreza, a desigualdade e o medo irracional que pode levar a atos de violência desmedida.
O leiteiro, personagem central da obra, é descrito como um trabalhador simples e diligente, que se esforça para entregar o leite, um recurso escasso e valioso, à população. A repetição das linhas 'É preciso entregá-lo cedo' ressalta a urgência e a importância de sua tarefa em um país marcado pela necessidade. No entanto, a mesma rotina que define sua existência também o leva ao seu trágico destino. A sociedade, paranoica e assustada com a criminalidade, reage de forma brutal e precipitada, culminando na morte injusta do leiteiro por um morador que o confunde com um ladrão.
A poesia termina com uma cena poderosa onde o leite e o sangue do leiteiro se misturam no chão, simbolizando a fusão da vida e da morte, da inocência e da violência. Drummond utiliza essa imagem para criticar a indiferença da sociedade às tragédias cotidianas e a facilidade com que a vida humana pode ser descartada. A 'aurora' mencionada no final sugere uma nova percepção ou um novo começo, talvez um chamado para uma maior humanidade e compreensão entre as pessoas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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