Desejo
Keco Brandão
E entrou o silêncio
Do abissal escuro
E tocou com os dedos
Minha pele nua
Me pegou de jeito
Arrepio na espinha
Minha boca sêca
Em seus lábios úmidos
Me beijou a orelha
Me mordeu a língua
E rangeu seus dentes
Uniu os nossos ventres
Me marcou os seios
Com suas mãos de santo
E eu sua devota
Lhe falei besteiras
Me apertou as ancas
Ergui os joelhos
E suava odores
Muitas cores flores
Todos os amores
Em moto-contínuo
Até ser seu cálice
E ele o melhor vinho
Até ele ser abastado de mim
Minha seleta fruta
Até eu ser uma folha que brota
De seu talo rijo
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