Cemetry Gates
The Smiths
Reflexões Poéticas nos Portões do Cemitério
A música "Cemetry Gates" da banda britânica The Smiths, liderada pelo vocalista Morrissey, é uma composição que mistura melancolia com uma crítica literária sutil. A canção começa com a descrição de um encontro nos portões de um cemitério em um dia ensolarado, que o narrador considera temível. A referência aos poetas Keats, Yeats e Wilde sugere uma discussão sobre a literatura e a mortalidade, temas recorrentes na obra dos Smiths.
Ao ler as lápides, o narrador reflete sobre a vida e a morte, questionando o destino das paixões e ódios daqueles que já se foram. Essa introspecção é interrompida por uma crítica ao plágio e à falta de originalidade. Morrissey, conhecido por sua sagacidade lírica, condena o uso de palavras alheias na criação poética, destacando a importância da autenticidade. A menção a 'alguma tonta prostituta, 1804' pode ser uma alusão a um texto específico ou uma crítica mais ampla àqueles que roubam ideias de outros.
A música termina com uma espécie de competição entre os poetas favoritos dos personagens, onde o narrador se alinha com Oscar Wilde, conhecido por seu espírito rebelde e afiado. A escolha de Wilde pode simbolizar a preferência do narrador pela individualidade e pela crítica social, em contraste com a admiração do outro personagem por Keats e Yeats. A repetição do 'dia ensolarado temido' e o retorno aos portões do cemitério fecham a canção em um ciclo, sugerindo que a reflexão sobre a vida, a morte e a arte é um processo contínuo e inescapável.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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